Crítica CinemaPega Essa DicaPega Essa NovidadeTv Pega Essa

PEGA ESSA CRÍTICA (Sem Spoilers) de perdida (2023)

Adaptação do romance de Carina Rissi, em PERDIDA. Acompanhamos a história de Sofia (Giovanna Grigio). Determinada e segura de si, Sofia vive na metrópole movimentada do Rio de Janeiro. Ela tem pavor da palavra casamento. Nunca conseguiu se conectar com alguém na vida, apenas com os romances que lê desde sempre. Isso até que um dia compra um celular misterioso que a leva para o século dezenove, no Brasil. perdida. No século, sem saber como e quando voltar para o ano de 2022, ela acaba sendo acolhida pela família Clarke, dona de uma linda e grande propriedade. Com ajuda do lindo e prestativo lorde Ian Clarke (Bruno Montaleone), Sofia tenta achar alguma maneira de voltar para sua casa – mas sem antes passar por vários perrengues, como o banheiro da época. Em meio às suas buscas, o que Sofia não esperava era que encontraria seu conto de fadas em um século que não é seu.

Também estão no elenco atores, como: Helio de lá Peña e Sérgio Malheiros.

Carina Rissi

Essa não é a primeira obra da autora Carina Rissi adaptada para televisão. Seu livro No Mundo da Luna foi transformado em uma série da HBO Max, lançada em 2022.

Série de livros

Perdida faz parte de uma série de livros que conta ainda com mais cinco volumes: O primeiro foi lançado em 2013 e o último em 2021. A ordem correta das obras é: Perdida, Encontrada, Destinado, Prometida, Desencantada e Indomada.

Bruno Montaleone e Giovanna Grigio

Bruno Montaleone alcançou notoriedade por trabalhos como Verdades Secretas 2. Perdida é seu primeiro protagonista no cinema. Já, Giovanna Grigio. Teve, sua Carreira. Como, Atriz iniciada lá em 2013 sendo a Mili na famosa Novela de sucesso do SBT: CHIQUITITAS. Teve, participações no CINEMA! Com os Filmes: EU FICO LOKO (2017) do Christian Figueiredo, protagonizado pelo Felipe Bragança. Sendo a Gabriela, uma das Namoradas que passou pela vida do YouTube, CIDERELA POP (2018) com a Maisa. E depois de perdida. Mais uma vez em 2023 ela estará em VAI TER TROCO que estreia dia, 17 de agosto nos cinemas.

Perdida

Romance peca no ritmo, mas compensa nos contrastes

Um dos mais prolíficos do mundo, o cinema brasileiro é extenso, rico e cheio de histórias únicas. Ao receber constantemente uma enxurrada de produções internacionais nas telonas e na TV, o público geral pode não conhecer a vastidão inserida nestes 125 anos de história, mas a indústria nacional é cheia de talentos e surpresas. Neste emaranhado de projetos, entre erros e acertos, Perdida é um destes filmes que vai surpreender a audiência com seu potencial de expandir um cenário naturalmente rico.Sob direção de Katherine Chediak Putnam (Inferno) e Dean Law (O Ritual do Livro Vermelho), o longa acompanha a história de Sofia (Giovanna Grigio), uma garota moderna e independente que teme apenas um assunto: o amor. Após utilizar um celular emprestado, algo misterioso acontece e ela é transportada para um mundo diferente, que se assemelha ao século XIX. Apesar de ser acolhida pela família do enca

Um dos mais prolíficos do mundo, o cinema brasileiro é extenso, rico e cheio de histórias únicas. Ao receber constantemente uma enxurrada de produções internacionais nas telonas e na TV, o público geral pode não conhecer a vastidão inserida nestes 125 anos de história, mas a indústria nacional é cheia de talentos e surpresas. Neste emaranhado de projetos, entre erros e acertos, Perdida é um destes filmes que vai surpreender a audiência com seu potencial de expandir um cenário naturalmente rico.

A BELEZA E OS TROPEÇOS NO CONTRASTE

Ao chegar em um universo completamente diferente do que está habituada, Sofia estranhamente demora um pouco para perceber que não está no século XXI. Viagens no tempo e suas consequências! Na verdade, o que o público vai decifrar ao longo da narrativa é que aquele lugar não está, necessariamente, vinculado ao que conhecemos historicamente do século dezenove. Trata-se de uma outra realidade, uma outra dimensão, que se baseia em alguns aspectos do que se conhece da época.

Essa decisão que remete instantaneamente à série da Netflix é um ponto interessante, ainda que não seja totalmente explorada. Sua superficialidade é ofuscada pelo verdadeiro foco narrativo, voltado, principalmente, aos avanços sociais das mulheres da época para a mulher moderna. Com sutis, mas válidos efeitos, Sofia chega como uma libertadora das regras pudicas e dos bons costumes. Não que o discurso se sobressaia à trama romântica entre ela e Ian, mas é nas interações entre as personagens femininas que o filme brilha e promove encanto.

FOTOGRAFIA E ASPECTOS TÉCNICOS

Embora que tenha grandes méritos, há trechos de Perdida que ficam a desejar, como é o caso dos momentos em que a protagonista começa a ser transportada para outro lugar. As luzes “caindo” em volta da personagem, feitas com CGI, tiram um pouco do glamour da aventura, mas nada que arruine a experiência de quem sabe o porquê está ali. Outro ponto que pode desagradar alguns é o uso de algumas composições da trilha sonora. As músicas escolhidas para os momentos mágicos da trama destoam do tom do projeto. Já em outras sequências, a música funciona perfeitamente como ferramenta de provocação a grandes sentimentos. Há um descompasso que segue Perdida.

PERDIDA

Entre os acertos, Grigio se encaixa perfeitamente no papel de Sofia. No entanto, algumas atuações ficam a desejar e o fato de muitos atores precisarem emular os trejeitos e linguajar do século dezenove não contribui. Outros personagens, como é o caso de Nina, a melhor amiga da protagonista, parecem ter sido colocados na história apenas para justificar algo dos bastidores ou para servir de trampolim na resolução de conflitos. A citar determinado momento no desfecho da trama, em que a relação das ditas melhores amigas se mostra, na verdade, superficial e fraca. Uma decisão é tomada sem que a outra seja, sequer, considerada.

Fruto de um momento importante de avanços sociais, Perdida conquista por ser um conto de fadas moderno com o discurso alinhado a importantes pautas. Mesmo que não se aprofunde em todos os assuntos levantados, há ótimos momentos em que o contraste de épocas soa efetivo para mostrar a evolução da sociedade. O uso da metalinguagem em inúmeros trechos, com direito a referenciais que vão deixar muitos fãs da Disney contentes, é propício para uma aventura que duas vezes teve que se moldar a diferentes linguagens – enquanto Sofia salta da pós-modernidade para séculos atrás, a obra literária de Carina Rissi é transportada para as telonas.

Ainda que não seja um filme para quem não gosta de romances e fantasias, o longa encontra seu lugar entre as experimentações nacionais importantes para abrir portas no presente e, quem sabe, no futuro. A ciência de que o amor é, naturalmente, cafona salva o filme de algumas pretensões. Com seis livros na saga literária, a jornada de Sofia está longe de terminar e, caso continue na sala escura, a denominada Perdida pode finalmente se encontrar através da própria história.

E quando tocar um cover da Música ‘Can’t Help Falling in Love’ de Elvis Presley. A NOTA AUMENTOU na hora!!! (É tocada em dois momentos do filme, do 2° pro 3° ato e no final/créditos)

Da Disney, Distribuição da Star Distribution Brasil, Produção do Star Original Productions e da Filmland internacional. Estreiou nos cinemas brasileiros. Ontem, quinta-feira! Dia, 13 de julho. Mas, desde o dia, 6 de julho. Já, entrou em cartaz com sessões antecipadas e após, sair de cartaz dos cinemas, chegará direto no Streaming do Star+.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *