cinemaCrítica CinemaPega Essa DicaPega Essa NovidadeTv Pega Essa

Pega Essa Dica – Ghostbusters – Apocalipse de Gelo

Em “Ghostbuster: Apocalipse de Gelo”, voltamos à família Spengler, que deixa a fazenda do avô para se estabelecer em Manhattan, mais especificamente no quartel-general original do grupo Ghostbuster, agora parte do conglomerado de Zeddemore. O destaque do elenco original recai sobre Stantz, que se tornou um YouTuber especializado em paranormalidades, enquanto Winston Zeddemore e os demais desenvolvem um laboratório ultra secreto de pesquisa para aprimorar a caça aos fantasmas. No entanto, quando a descoberta de um artefato antigo libera uma força do mal, os Ghostbusters originais e os novos precisam unir forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.

A “obrigatoriedade” do filme em trazer de volta o elenco original acaba colocando a narrativa em risco, resultando em justificativas forçadas para incluir personagens como Podcast e Lucky em papéis mais secundários. Uma lufada de ar fresco é a participação de Kumail Nanjiani, cuja presença desencadeia o tão temido apocalipse congelante prometido pelo título. No entanto, o filme acaba se perdendo em fórmulas previsíveis, tentando agradar a todos os públicos sem arriscar inovações ou surpresas.

O resultado final de “Ghostbuster: Apocalipse de Gelo” não é de tão ruim, mas acaba indo em direção ao caminho de clichês. O filme parece seguir uma fórmula milimetricamente calculada para não desagradar nenhuma demografia específica. A busca pela segurança narrativa pode limitar a criatividade e a originalidade, deixando o espectador com a sensação de estar diante de uma produção que segue um roteiro preestabelecido com uma receita já pronta, sem muita ousadia ou inovação, mas rende uma boa aventura a lá sessão da tarde com garantia de algumas risadas.

Apesar das críticas em relação à falta de ousadia na narrativa e à previsibilidade dos eventos, “Ghostbuster: Apocalipse de Gelo” ainda consegue entreter com seu elenco carismático e efeitos visuais bem elaborados. A união dos Ghostbusters originais com os novos membros proporciona momentos de humor e ação que podem agradar aos fãs da franquia. A presença de Kumail Nanjiani como elemento catalisador do conflito traz uma dinâmica interessante à trama, elevando o nível de tensão e ameaça.

Em resumo, “Ghostbuster: Apocalipse de Gelo” é um filme que, apesar de seguir uma fórmula segura e previsível, consegue divertir e entreter com seu elenco diversificado e efeitos visuais cativantes. A mistura entre os personagens clássicos e os novos integrantes traz uma dinâmica interessante à narrativa, mesmo que em alguns momentos a trama pareça forçada para encaixar todos os elementos. Para os fãs da franquia Ghostbuster, este filme pode proporcionar uma experiência satisfatória, mas não se destaca como uma obra inovadora ou memorável dentro do gênero.


Sony Pictures

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *